Na gangorra do cotidiano
Dias de poças de lama
Precipício e correnteza surda
Na rua sombra e engano
Um grito que se estrangula
Expandir-se num cubículo
Abrir os olhos em água salgada
A vertigem do redundante vício
Incômodo feito unha lascada
Acariciar a fúria
Sem recolher os dedos
Oferecer petúnia
Rasgar lamentos
Alimentar a razão
Equilibrar-se na fé
Tentar à exaustão
Cair e manter-se em pé
Ana Suelen Pisetta
25/03/2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
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