Na gangorra do cotidiano
Dias de poças de lama
Precipício e correnteza surda
Na rua sombra e engano
Um grito que se estrangula
Expandir-se num cubículo
Abrir os olhos em água salgada
A vertigem do redundante vício
Incômodo feito unha lascada
Acariciar a fúria
Sem recolher os dedos
Oferecer petúnia
Rasgar lamentos
Alimentar a razão
Equilibrar-se na fé
Tentar à exaustão
Cair e manter-se em pé
Ana Suelen Pisetta
25/03/2010
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Um comentário:
Ainda nao tinha lido com atenção os seus poemas.MAs ao le-los, eu tive uma sensação muito forte de profundidade, de força.È linda a maneira ,ora simples, ora mais complexa, que voce usa as palavras. A impressão que passa é que você é uma muilher profunda, com sentimentos fortes.Exatamente como eu pensei que você era, já nos primeiros dias de convivio.Ana, nao sei se você escreve por prazer, por reconhecimento ou pra desabafar.De qualquer maneira, seus poemas sao unicos.Presentei o resto do mundo com eles, pois sao uma parte muito suave e poetica de voce.
Parabens
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