quinta-feira, 14 de agosto de 2008

CIRCO


Não vá pensando que sou pura
Que não sou má
Tenho eu também desejos de
Vingança
e não costumo acalentar
lembranças para
Enfraquecer meu ódio

Não se acomode a estabilidade
Que te paira
Imaginado ser eu imaculada
Sou humana, como todas outras,
Como tu

Desfaço-me do que disse
Se assim precisar
Proteja-se contra minhas pragas,
Rogue compaixão
E não fuja

Me levarás sempre contigo
Não se pergunte nada
A resposta está comigo
Fique assim rendido
Ou me obrigarás
A atear fogo
No nosso circo colorido.

2 comentários:

Rabiscação disse...

Uau!!!que autoridade exerce no poema, hein? Gostei muito, parabéns!!!

Gabriel disse...

Este poema é seu?