CIRCO
Não vá pensando que sou pura
Que não sou má
Tenho eu também desejos de
Vingança
e não costumo acalentar
lembranças para
Enfraquecer meu ódio
Não se acomode a estabilidade
Que te paira
Imaginado ser eu imaculada
Sou humana, como todas outras,
Como tu
Desfaço-me do que disse
Se assim precisar
Proteja-se contra minhas pragas,
Rogue compaixão
E não fuja
Me levarás sempre contigo
Não se pergunte nada
A resposta está comigo
Fique assim rendido
Ou me obrigarás
A atear fogo
No nosso circo colorido.
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2 comentários:
Uau!!!que autoridade exerce no poema, hein? Gostei muito, parabéns!!!
Este poema é seu?
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