SONETO - INSÔNIA
Na penumbra noturna
abri os olhos pesados
espiei caolha a lacuna
temendo ouvir passos
O silêncio caíra sonoro
Pude escutar seu peso
Além do pingo de cloro
Estalido com desprezo
O ar sonolento e gélido
Tocou a nudez do rosto
Escarninho, fulo e fétido
A cama ruidosa estalava
O medo do escuro se fez
Ausente de fé, eu rezava
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Um comentário:
Cheguei até a imaginar o quarto. Esses momentos de alterta noturnos são terríveis mesmo =p
Ilustrou muito bem! =)
Beijos!!
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