COMUM
Olho por uma porta aberta
Lá fora posso ver o vento remexendo a cabeleira das árvores
Há uma senhora molhando as plantas
Há um barulho de máquina trabalhando
Há um solo quente e seco
Há coisas que não vejo nem escuto
Mas há
Há vontade de gritar
Há vontade de acordar
Há vontade de ser um momento eu
Mas há responsabilidade a zelar
Há papéis pra pagar
Há pessoas a me chamar
para a realidade que eu insisto em negar
Caprichosamente me invento nestes versos
Me sinto eu
Há enfim alguém em mim...
Ana Suelen Pisetta
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